nossa estória

20 de dezembro de 2015

Quando o vi pela primeira vez, não sabia se prestava atenção na aula ou na cena da gente transando projetada na minha mente. No fim da aula, perguntei sobre um conceito muito discutido no ramo filosófico. foi certeira: pretexto para nos aproximarmos. Quando disse que dúvidas eram sempre bem vindas, eu levei a sério. Aula-vai aula-vem, vou embora contigo. Nos primeiros dias, o relacionamento de aluno-professor ainda prevalecia; mas bastou três idas para quebrarmos as regras do regulamento educacional de comportamento ético do professor: você colocou a mão nas minhas pernas, eu gostei - depois gozei. Durante a aula, o encontro de nossos olhares eram avulsos. No final da aula, eu tirava dúvidas. No trajeto do ônibus, tirava suas calças. Um dia perdemos o ônibus, você tinha outras opções, mas decidiu ir embora comigo, dessa vez eu não fui matéria: você me olhou e me beijou. No outro dia, você não deu aula, nem foi embora comigo, mas ainda teve beijos&calças tiradas no caminho,

e a puta era outro. 

Narrei nossa história aos prantos para os meus amigos, só não os alertei que narrativas em primeira pessoa costumam ser estória.